Banhistas de praias turísticas da costa atlântica da província argentina de Buenos Aires se depararam na sexta-feira (21) com uma “maré vermelha” provocada pelo acúmulo de algas.
O fenômeno incomodava os turistas que procuram a cidade de Mar del Plata durante as férias de verão, principalmente por causa do cheiro exalado pelas plantas depois de horas ao sol sobre a areia.
O biólogo marinho do Instituto Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Pesqueiro (Inidep) Ricardo Silva informou que se trata de um fenômeno natural, e que as algas não são tóxicas. São plantas “que vivem presas em material rochoso” debaixo d’água, que podem se desprender devido a fortes ondas. Depois, as correntes “as arrastam para a costa”.
Silva ressaltou que não se pode afirmar que esse caso tem relação com as mudanças climáticas.
O aumento de “ventos atípicos” do nordeste produziu correntes e o desprendimento das algas tanto nas praias centrais de Mar del Plata quanto na cidade vizinha de Miramar, mas também em Necochea, a 130 km de distância.
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