Uma queda de helicóptero na última segunda-feira (27) em uma fazenda deixou três pessoas mortas em Cruzília, no sul de Minas Gerais.
A aeronave de prefixo PR-TIB pertencia à empresa de pulverização Aerogreen e estava em dia com a documentação junto à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
De acordo com informações do boletim de ocorrência, morreram o piloto Fernando André Ferreira, o gerente da fazenda, Lúcio André Duarte e a esposa dele, Elaine Moraes de Souza, que também trabalhava no local.
O filho e sócio do piloto disse às autoridades que o trabalho de pulverização já havia sido finalizado quando o casal combinou com o piloto um passeio aéreo pela fazenda.
Em seu relato, ele disse que um tempo depois de a aeronave ter decolado escutou o barulho dela caindo no solo e foi até o local com o veículo da empresa.
A testemunha ainda retirou do helicóptero o corpo do próprio pai para evitar que fosse carbonizado. De acordo com o Corpo de Bombeiros, as três vítimas morreram no local.
Outras testemunhas, que trabalham na fazenda, confirmaram a informação de que se tratava de um voo panorâmico.
Elas disseram aos policiais que, no retorno à fazenda, próximo ao heliponto, a aeronave girou e bateu com a parte frontal contra o solo, pegando fogo.
Procurada, a FAB (Força Aérea Brasileira) disse que investigadores do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) no Rio de Janeiro foram acionados para apurar a ocorrência.
“A conclusão dessa investigação terá o menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, disse o órgão, em nota.