José Aprígio da Silva (Podemos), 72, ex-prefeito de Taboão da Serra, trabalhou como servente de pedreiro e conseguiu fazer fortuna no ramo imobiliário, com diversos empreendimentos na cidade da grande São Paulo.
A Polícia Civil e o Ministério Público afirmam que o atentado a tiros que o político sofreu em 18 de outubro de 2024, em meio à campanha para reeleição, foi forjado. A intenção era que Aprígio conseguisse destaque e, consequentemente, vencesse a disputa na urna.
Uma operação nesta segunda (17) cumpre mandados de busca e apreensão em residências de pessoas supostamente ligadas ao ataque. A defesa do ex-prefeito nega que ele tenha forjado o atentado e afirma que ele foi vítima.
Empresário, Aprígio nasceu em Minador do Negrão, interior de Alagoas. Foi servente de pedreiro e, em 1996, fundou a Cooperativa Habitacional Vida Nova, que atua na área de construção civil.
O grupo tem dez empreendimentos habitacionais construídos em 51 torres, um centro empresarial com hotel, 384 salas comerciais e um shopping, o Taboão Plaza Outlet, inaugurado em 2016. José Aprígio esteve na diretoria da cooperativa até o ano passado.
O político é casado há 46 anos, tem quatro filhas e cinco netos.
Ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em 2024, ele declarou ter patrimônio de R$ 8.308.580.
Aprígio foi eleito vereador em 2004 e reeleito no pleito seguinte. Foi candidato a prefeito em 2012 e 2016, mas não conseguiu se eleger. Em 2014, tentou ser deputado federal, mas ficou como suplente. Em 2018, foi eleito deputado estadual.